Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda. nesta segunda-feira (21/7), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que não pretende renunciar ao mandato, mesmo diante da sua ausência prolongada no Brasil. Segundo ele, a atual situação é “totalmente excepcional” e exige cautela.
“Não vou dar o gostinho para o regime de ver minha renúncia”, declarou Eduardo, em referência ao atual cenário político brasileiro, que classificou como uma “crise institucional”.
O deputado, cujo período de licença se encerrou no domingo (20/7), afirmou que estuda enviar um ofício ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para discutir sua condição no parlamento. Ele questionou se teria segurança para reassumir o mandato presencialmente, caso retornasse ao Brasil.
Ao ser questionado sobre uma possível candidatura à Presidência da República, Eduardo disse que aceitaria o desafio, desde que tivesse o apoio do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da abertura à ideia, garantiu que seu foco atual está nas tratativas com interlocutores nos Estados Unidos, voltadas, segundo ele, à “estabilização institucional do país”.
Eduardo também rebateu críticas sobre seu salário parlamentar, afirmando que “meus eleitores pagariam até o dobro do meu salário”, numa tentativa de demonstrar apoio popular à sua permanência no cargo.
A declaração ocorre em meio ao debate sobre a legalidade da sua ausência prolongada do Brasil e as implicações disso no exercício do mandato parlamentar. Até o momento, a Câmara dos Deputados ainda não se manifestou oficialmente sobre eventuais medidas.
Reprodução: Rede Social
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