03 de Julho, 2025 10h07mSaúde

Professor é indiciado por colocar saúde de 43 alunos em risco ao reutilizar agulha em aula prática no ES

Caso ocorreu em março em escola estadual de Laranja da Terra e foi denunciado por pai de estudante; Polícia Civil investiga prática sem autorização da escola ou dos pais.

Caso ocorreu em março em escola estadual de Laranja da Terra e foi denunciado por pai de estudante; Polícia Civil investiga prática sem autorização da escola ou dos pais.
A Polícia Civil do Espírito Santo indiciou nesta semana um professor de uma escola estadual do município de Laranja da Terra, na região serrana do estado, por colocar em risco a vida ou a saúde de 43 alunos do ensino médio. O docente utilizou a mesma agulha para furar os dedos dos estudantes durante uma aula prática sobre tipos sanguíneos, sem o uso de materiais descartáveis ou autorização institucional.
O episódio aconteceu em março deste ano, mas veio à tona após o pai de uma aluna denunciar o caso às autoridades. A prática envolveu alunos de 16 e 17 anos, de quatro turmas da 2ª e 3ª séries do ensino médio.
Em depoimento, o professor admitiu ter reutilizado a agulha, alegando que realizava a higienização do objeto com água corrente, água destilada e álcool 70% entre uma aplicação e outra. Os próprios estudantes confirmaram esse procedimento à polícia.
O delegado responsável pela investigação, Guilherme Eberhard Soares, afirmou que o professor não tinha autorização da direção da escola para realizar esse tipo de atividade prática e que a instituição não dispunha de material adequado e descartável para esse fim. Os pais dos alunos também não foram informados nem autorizaram a realização da prática.
O educador foi indiciado com base no artigo que prevê pena para quem expõe a vida ou a saúde de terceiros a perigo iminente um enquadramento que pode levar a sanções administrativas e criminais, conforme o andamento do processo.
O caso acende um alerta sobre a necessidade de protocolos claros e fiscalização rigorosa nas atividades práticas realizadas em ambiente escolar, especialmente quando envolvem procedimentos com potencial risco à saúde.
A Secretaria de Educação do Espírito Santo ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Reprodução: Rede Social

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