
Circula em grupos de WhatsApp e redes sociais um áudio e textos de vereador de oposição do Município de Planura afirmando que a redução do percentual de suplementação orçamentária de 30% para 15%, no orçamento (LDO 2026), não trará prejuízos ao município de Planura e, que qualquer necessidade futura poderia ser resolvida com novos projetos enviados à Câmara. No entanto, essa versão omite pontos importantes que afetam diretamente a vida da população.
A suplementação não é “dinheiro para festa”, como foi sugerido. Trata-se, em grande parte, da autorização legal para o Executivo usar recursos que já existem, como o superávit financeiro, dinheiro que sobrou do ano anterior e está parado em conta bancária. Sem autorização da Câmara, o prefeito não pode usar esse recurso, mesmo sendo essencial.
Na prática, a não aprovação da suplementação pode causar atrasos e paralisações em áreas básicas. Na saúde, pode faltar remédio, manutenção de ambulâncias e pagamento de serviços. Na educação, reformas emergenciais em escolas, compra de merenda e melhorias estruturais podem ser interrompidas. Na infraestrutura, obras param, buracos não são tapados e a cidade fica abandonada, mesmo com dinheiro disponível.
Outro ponto ignorado é que depender de projetos individuais para cada despesa gera burocracia, atraso e custo extra, além de expor a população a prejuízos com juros e multas por contas não pagas em dia.
Reduzir drasticamente a suplementação não significa mais controle, mas sim engessar a administração. Quando o dinheiro fica travado por disputa política, quem sofre não é o prefeito nem os vereadores, é o cidadão que paga imposto e não vê o retorno.
Em resumo: o recurso existe, é legal e é necessário. Impedir seu uso não protege o dinheiro público, apenas paralisa serviços essenciais e penaliza a população de Planura.
Você cidadão planurense, faça contato com o seu vereador e peça uma explicação clara, do porque não votar a suplementação de mais 12%, engessando a gestão municipal e, analise se a resposta do vereador não estará fadada a políticagem, briga antecipada pelo poder e mero formalismo e, vontade de prejudicar a administração municipal de Planura, quando na verdade estará prejudicando todos cidadãos planurenses.























