Minas Gerais criou 75.896 novos postos de trabalho formais nos três primeiros meses de 2025, e mais da metade dessas vagas — exatamente 57% — foram geradas por micro e pequenas empresas (MPEs). O dado, divulgado pelo Sebrae Minas por meio do painel Mercado de Trabalho da plataforma Inteligência, confirma o protagonismo dos pequenos negócios na economia mineira.
De acordo com o levantamento, foram 43.369 empregos criados pelas MPEs no estado até o final de março, o que posiciona Minas como o segundo estado com maior saldo de empregos vindos de pequenos negócios no país, atrás apenas de São Paulo (116.434). Contudo, proporcionalmente, a participação mineira é superior: enquanto em Minas os pequenos negócios foram responsáveis por 57% do total de vagas, em São Paulo esse índice é de 55%.
Para a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, as políticas de incentivo adotadas pelo Governo de Minas têm sido fundamentais para impulsionar esse crescimento. “A participação das MPEs reforça o quão importante é a liberdade econômica para que o empreendedorismo não seja apenas um sonho, mas uma realidade. Hoje, os mineiros têm um caminho livre para ter sua própria empresa e isso garante mais oportunidades de empregos e renda no estado”, afirmou.
Entre as regiões mineiras que mais contribuíram para o saldo positivo de empregos, a Central lidera com 11.798 vagas criadas no trimestre. Na sequência aparecem o Triângulo Mineiro (9.239) e o Centro-Oeste/Sudoeste (5.759).
Apenas no mês de março, o destaque ficou para o Noroeste de Minas e o Alto Paranaíba, que juntos criaram 3.398 novos postos de trabalho. O Triângulo Mineiro (2.033) e a região Central (1.015) vieram em seguida.
O setor de serviços foi o principal motor da geração de empregos entre os pequenos negócios mineiros. De janeiro a março, foram 23.036 novas vagas no segmento, seguido pela agropecuária (10.217) e pela indústria de transformação (7.188).
Somente em março, os serviços também lideraram com 6.209 postos de trabalho gerados por MPEs, superando novamente a agropecuária (3.633) e a construção civil