
A cidade de Prata, no Triângulo Mineiro, viveu anos de medo sob o domínio de uma facção criminosa que impôs um verdadeiro “tribunal do crime”. Foram assassinatos em série, ameaças constantes e um clima de total insegurança para os cerca de 30 mil moradores.
Esse ciclo de violência começou a ser rompido com a Operação Defensio Vitae, deflagrada nesta quinta-feira (3) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio das polícias Civil e Militar.
🔎 Segundo o delegado Fábio Ruz, do Gaeco Uberlândia, a facção dominava a cidade por meio de intimidação, execuções e tráfico de drogas, como nas comunidades controladas por facções em grandes capitais.
“As pessoas me disseram que não tinham paz”, revelou o delegado.
A operação cumpriu 36 mandados judiciais, com 14 prisões (sendo 2 em flagrante). O grupo criminoso, ligado a uma facção nacional, mantinha estrutura logística para execuções e distribuição de drogas em pontos estratégicos da cidade.
🚨 O major Adivaldo Andrade, comandante do 54º BPM, afirmou que a facção também cometia execuções contra acusados de abuso sexual, criando seu próprio sistema de julgamento e punição.
Um dos crimes sob investigação é o assassinato do casal Priscilla Teodoro e Luiz Gonzaga Neto, encontrado morto após três dias desaparecidos na zona rural de Prata.
No total, foram apreendidas três armas de fogo, além de celulares e documentos. Os envolvidos responderão por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de armas e organização criminosa.
💬 “A maior conquista está no que ouvimos da população: ‘Esperei por mais de 8 anos por esse dia’. Isso mostra que o trabalho teve um impacto real na vida das pessoas”, destacou o delegado Ruz.
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